Veja a seguir os eventos mais importantes desde a fundação do Euskadi ta Askatasuna (ETA), grupo separatista basco.
1959 - O ETA é formado durante a ditadura do general Francisco Franco na Espanha para lutar pela independência basca.
1968 - O ETA realiza seu primeiro assassinato. A vítima é Melitón Manzanas, chefe policial na cidade basca de San Sebastián.
1973 - O premiê Franco Luis Carrero Blanco morre quando seu carro passa junto a explosivos colocados pelo ETA em Madri.
1980 - Em um ano sangrento, o ETA causa a morte de quase 100 pessoas apesar da volta da democracia na Espanha.
Setembro de 1985 - O primeiro carro-bomba do ETA explode em Madri. Um turista norte-americano morre e 16 guardas civis ficam feridos.
Julho de 1986 - Doze guardas civis morrem em Madri e outros 50 ficam feridos em um atentado. Juan Manuel Soares, um separatista basco arrependido, é sentenciado a 1.401 anos de prisão em abril de 2000 pelas mortes.
Junho de 1987 - Um carro-bomba em um supermercado de Barcelona deixa 21 mortos.
Julho de 1997 - O ETA aceita as consequências "cruas e dolorosas" do assassinato do membro do Partido Popular e conselheiro da cidade de Ermua, Miguel Angel Blanco, logo depois de tê-lo sequestrado em 10 de julho.
-- O assassinato de Blanco é um ponto decisivo para a opinião pública, já que milhões de espanhóis saíram às ruas para demonstrar sua indignação.
Setembro de 1998 - O ETA anuncia uma trégua que termina em dezembro 1999.
21 de novembro 2000 - O ex-ministro da Saúde socialista Ernest Lluch morre a tiros em Barcelona.
10 de outubro de 2004 - O novo presidente socialista José Luis Rodríguez Zapatero pede ao ETA que abandone a luta depois da prisão do suposto líder, Mikel Albisu Iriarte, conhecido como "Mikel Antza".
2006:
22 de março - O ETA declara um cessar-fogo permanente, que entra em efeito dois dias depois.
30 de dezembro - Um carro-bomba explode no aeroporto de Madri e causa a morte de dois equatorianos. Zapatero suspende o processo de paz.
2007:
8 de abril - O ETA diz estar pronto para assumir novos compromissos para a paz se a Espanha parar os "ataques" na região basca, onde a polícia realiza prisões de suspeitos do ETA.
1o de dezembro - Suspeitos do ETA matam um policial da guarda civil espanhola que trabalhava encoberto na França.
2008:
14 de janeiro - Zapatero descarta qualquer possibilidade de manter conversações de paz com o ETA e diz que a única opção que sobra ao grupo separatista é a rendição unilateral.
7 de março - Isaías Carrasco, ex-conselheiro do Partido Socialista, morre em Mondragón. Posteriormente, o ETA assume a autoria do ataque.
30 de outubro - Um carro-bomba explode em um estacionamento da Universidade de Navarra ao norte da Espanha, ferindo 17 pessoas.
17 de novembro - O suposto líder militar do ETA, Garikoitz Aspiazu Rubina --conhecido como "Txeroki" ou "Cherokee"-- é preso na França, perto da fronteira com a Espanha.
2009:
18 de abril - Jurdan Martitegi, novo líder militar do ETA, conhecido como "o gigante", é preso no sul da França.
19 de junho - O inspetor de polícia Eduardo Puelles morre por bombas colocadas em seu carro, na cidade de Bilbao.
29 de julho - Um carro-bomba explode fora de um quartel da guarda civil na cidade de Burgos, ferindo 46 pessoas.
30 de julho - Dois oficiais da polícia morrem em uma explosão de um quartel da guarda civil em Palmanova, perto do palácio Marivent, onde estava a família real espanhola.
9 de agosto - O ETA assume a autoria dos ataques a bomba nos dois meses anteriores, em que morreram três policiais e 46 pessoas ficaram feridas.
26 de agosto - Polícia francesa prende três suspeitos do ETA em um centro de esqui e logo descobre esconderijos de armas em regiões do sul da França.
29 de dezembro - Ministério do Interior diz que elevou alerta antiterrorista ao nível 2, refletindo o risco de ataques antes de Madri assumir a presidência da União Europeia em 1o de janeiro.
2010:
28 de fevereiro - Ibon Gogeascoechea, o mais recente líder do ETA e procurado desde 1997, é capturado junto a outros dois rebeldes do ETA perto da cidade de Cahan, na Normandia.
1º de março - A Espanha exige explicações da Venezuela depois que um juiz acusa o país de ajudar a rebeldes do ETA e guerrilheiros das Farc, da Colômbia, no planejamento de possíveis ataques em território espanhol.
17 de março - Um policial francês morre perto de Paris depois que sua patrulha recebe disparos de supostos rebeldes do ETA que abandonavam o local do roubo de um carro.
8 de março - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, promete perseguir supostos militantes do ETA acusados de assassinar o policial.21 de março - O ETA se declara pronto para tomar medidas por uma mudança política no País Basco, mas evita chamar isso de uma luta armada, mediante comunicado publicado no jornal Gara.
5 de setembro - O ETA decide deixar de realizar ataques armados, segundo comunicado publicado no site do jornal basco Gara.
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