segunda-feira, 24 de agosto de 2009
ÍNDIA-o caso CAXEMIRA
Índia x Paquistão
A Índia e o Paquistão, assim como quase toda a Ásia, também enfrentaram a expansão imperialista européia no século XIX. Apenas em 1947, com a retirada das tropas britânicas, estes países se tornam livres politicamente.
Desde que se tornaram independentes, a Índia e o Paquistão travaram três guerras. Duas delas foram motivadas pela disputa sobre a Caxemira, região fronteriça, na Cordilheira dos Hiamlaias.
A população da região é de maioria mulçumana (70%), perfil semelhante ao da população do Paquistão. A Índia controla dois terços da região e acusa o vizinho (Paquistão) de armar e treinar guerrilheiros separatistas mulçumanos. O Paquistão nega as acusações e diz fornecer apenas apoio moral e diplomático aos rebeldes islâmicos.
Mais de 30 mil pessoas morreram , na Caxemira indiana, desde que o movimento separatista começõu a atuar na região.
Escalada Nuclear
A rivalidade entre este dois países levou a uma corrida armamentista, colocando Índia e Paquistãp no clube dos países nucleares.
Em 1998, a Índia promoveu cinco explosões nucleares. Como resposta à demonstração de força, o Paquistão realizou seis testes.
A "nuclearização" da Índia e do Paquistão chamou a atenção internacional para a questão da Caxemira. O Paquistão tenta aproveitar a inquietação causada pelas explosões para obter uma mediação, categoricamente rejeitada pela Índia.
Em julho de 2001, o aconteceu um encontro de cúpula, que reunia os líderes da Índia e Paquistão, em Agra. A reunião tentava chegar a uma solução pacífica, mas não obteve êxito. Segundo analistas, o encontro funcionou como um preparador de terreno para futuras negociações.
Um dos principais obstáculos à negociação foi a postura da Índia em relação ao território. Historicamente o país vem afirmando que sua soberania sobre a Caxemira é inegociável.
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